segunda-feira, 8 de junho de 2020

SEMANA 4 Verdade e validade (Lógica)


E se eu te disser que a nossa estrutura de pensamento não é tão natural assim? que o Ser humano criou/desenvolveu o pensamento racional?  Parece estranho mas tem sentido e vamos ver isso:



Conhecimento, pensamento e Lógica

Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento e que este busca a “verdade”, É preciso estabelecer algumas “regras” para esta meta.
Assim a Lógica é o ramo da Filosofia que cuida do bem pensar, ou “pensar correto” a fim de se chegar aos conhecimentos “verdadeiros”.

Um Pouco de história:

A lógica foi um sistema elaborado por Aristóteles 384/322 a.C que deparando –se com todo conhecimento anterior a ele (Pré-socráticos, sofistas, etc.) sentiu que antes de prosseguir nas “especulações racionais da filosofia”, tinha que “descobrir” e trilhar o caminho coerente da lógica.



Alguns conceitos:

Raciocínio lógico – É uma operação discursiva do pensamento que consiste em encadear logicamente juízos e tirar uma conclusão.

Silogismos – É um raciocínio que de suas preposições conclui uma terceira.

Premissas – Um dos conceitos apresentados no argumento.

(A seguir você vai ver nos tipos de raciocínio essa estrutura, de dois argumentos e uma conclusão, isso é um silogismo, enquanto que as premissas são os argumentos dentro desses silogismos)

Tipos raciocínio:

Raciocínio dedutivo – É um raciocínio que parte de um proposição geral e conclui uma particular, ou seja, deriva um elemento de um todo.

Exemplo:
“Todo metal é dilatado pelo calor;
A prata é um metal;
Logo, a prata dilata com o calor”

Raciocínio indutivo – É o raciocínio que parte de um numero suficientes de casos particulares para concluir uma “verdade geral” (Partindo da experiência sensível, é o método base das ciências)

Exemplo:  
“O Cobre que é um metal conduz eletricidade;
Prata, ouro que também são metal, conduzem eletricidade;
Logo, TODO metal conduz eletricidade”

Raciocínio analógico – é um tipo de raciocínio indutivo, pois baseia-se em na semelhanças d e casos para concluir algo, contudo, não oferece certeza alguma.


Sofismas – Lembra dos nossos Sofistas, os “inimigos dos filósofos”? Pois bem, eles eram mestres na arte da retórica, convencer as pessoas de suas ideias, mesmos que não fossem verdadeiras. Esses “argumentos capciosos” são “falácias”, ou “Silogismo sofistico”, são raciocínios que podem se basear em premissas verdadeiras (argumentos) mas nós levam a uma conclusão falsa. Era assim que esses pensadores enganavam as pessoas por meio de ideias e argumentos.

Falácias -  São formas de argumento que parecem válidas, mas, ao serem examinadas minuciosamente percebe-se que não são; por exemplo: todas as crianças gostam de bala. Pedro é uma criança. Logo, Pedro gosta de bala. Este raciocínio parece estar correto, mas é uma falácia, porque a premissa maior parte de um pressuposto falso. Podemos dizer que a maioria das crianças gostam de bala, mas não podemos dizer que são todas.

De forma bem humorada, vamos entender, veja o vídeo: 



Mais do que nunca, devemos estar muito atentos a esse tipo de coisa hoje em dia (Sofismas/falácias), você pode não saber, mas é bombardeado por ideias assim, que te convencem de mentiras com algum argumento que tenha certa verdade ou sentido ... Fique atento.

Para finalizar, se pensar racionalmente é uma regra que o ser humano adotou, e a loucura?





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