Saudações! "Bora" conhecer um pouco mais de Santo agostinho e o seu filosofar na fé
O neoplatonismo de Plotino (201/270 d.C.) mudou o modo de pensar de Agostinho (354/430 d.C.) levando a romper com o materialismo. Cativado pela fé, seu pensamento adquiriu nova essência, nascia o “filosofar na fé”.
A postura do “credo guia absurdum” (“Creio no absurdo”, pela fé) causava estranheza à Agostinho, pois segundo ele, a fé não substitui ou elimina a razão: A Fé seria um pre-conhecimento em relação à razão, mas esta, pode e deve transpor criticamente as “verdades da fé”.
Para entender essa perspectiva, devemos analisar a “Teoria da iluminação” de Santo Agostinho.
“Como é possível fazer conceitos imutáveis se tudo está em devir?”
Embora o platonismo seja uma forte influência na filosofia de Agostinho, ele não poderia aceitar a teoria do conhecimento do mesmo, A teoria da reminiscência que se baseava em outra vida. Afinal no dogma do cristianismo só há uma vida. Logo, Agostinho formulou sua teoria da iluminação:
Deus no ato da criação nos torna participantes do ser e da verdade sendo ele próprio a fonte da dela. A “suprema verdade” de Deus seria a “luz” que ilumina a mente humana no ato de conhecer.
Outra reflexão filosófica de Agostinho que merece atenção, foi o “problema do mal”: “Se tudo provem de Deus que é bom, de onde surgiu o mal?”
1 – Mal metafisico (Ou ontológico): O mal não existe! O que que existe são grãos inferiores de ser em relação à suprema perfeição (Deus);
2 – Mal moral (Pecado): Surge da má contudo do ser humano em relação ao seu livre arbítrio (liberdade);
3 – Mal Físico (Doença, morte etc.): é consequência do mal moral (pecado original).
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